quinta-feira, 27 de agosto de 2009

02 - Um pouco mais de Niilismo

Liberdade, Igualdade, Fraternidade. (Divisa da Revolução Francesa, atribuída a François Antoine Momoro).

Se os homens nascessem livres, não formariam nenhum conceito de bem e mal, enquanto permanecessem livres. (Baruch Spninoza – Fil. Holandês).

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. (Jesus Cristo - Evangelho de João 8. 32).

Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas. (Nietzsche).


Somos de opinião que viver dentro da sociedade atual é ao mesmo tempo desconcertante e desafiador. É desconcertante porque o ontem foi muito diferente de hoje e o amanhã é sempre uma incógnita. É desafiador em consequência desta incerteza que nos convida a rever nossas ideias e opiniões diariamente.

Não há mais como afirmar e nem firmar valores, está tudo em discussão.

A globalização está reduzindo o planeta a um pequeno bairro, onde todos sabem tudo de todos. Pela manhã acessamos a internet e o mundo se coloca escancarado à nossa frente.

Corremos o risco de a qualquer momento ouvirmos dizer que o homem conseguiu produzir a antimatéria e descobriu a célula com a qual Deus deu início a todas as coisas.

Os jornais anunciam que o “Conseil Européen pour La Recherche Nucléaire – (CERN) – na Suíça, recentemente conseguiu produzir as primeiras partículas de antimatéria.

Foi pensando nestas coisas que decidimos escrever estes pequenos textos com o título de “Falando em ética, Filosofia...”

Acreditamos que uma reflexão nestes termos nos abrirá portas para muitas considerações, envolvendo temas filosóficos, éticos, religiosos e a respeito dos mais variados tipos de relacionamentos a que estamos submetidos.

Sabemos que a idéia de uma ética mundial está ganhando espaço entre alguns intelectuais.

Onde nos levaria essa ética?

Ela conseguiria conciliar as diversas expressões religiosas e ideológicas, criando possibilidades para o surgimento de uma moral onde todos viveriam em solidariedade e respeito mútuo, permanecendo cada um fiel ao seu pequeno tanque?

Eis a razão de iniciarmos estas considerações com o questionamento sobre o niilismo.

Para alguns autores ele (o niilismo) é a morte ou a negação de toda e qualquer afirmação tradicional, um convite para rever o passado sem submissão a qualquer dogma ou sujeição a qualquer afirmação que não possa ser discutida.

Você gostaria de considerar um desafio deste, estaria sujeito a considerar sua camisa envelhecida e pronto (a) para vestir novas indumentárias? Se estiver, então você é meu (minha) convidado (a) para compartilhar novos textos que estão por vir.
(P/AViS-25/08/2009-3ª feira).

terça-feira, 18 de agosto de 2009

01 - Vivemos uma sociedade niilista.

Vivemos uma era niilista. Parece que as cabeças pensantes do mundo entraram em erupção. Com isto a sociedade
fica carente de sinalizações claras com relação ao futuro. Instala-se a lei de gerson e cada um defende o que é seu.
Os princípios firmados com base na experiência e vivência até sofrida pela humanidade são relegadas a planos cada
vez mais inferiores. É muito mais fácil negar o passado do que construir o presente. O futuro é incerto e por isto nos
tornamos cada vez mais irresponsáveis com o momento presente. O melhor mesmo é acumular recursos e esperar
pela tempestade que poderá vir, mesmo que nada nos assegure que ela virá. O pânico domina a mente e o imobilismo
toma conta da sociedade. Os princípios da fé, esperança, caridade e solidariedade já não tem mais sentido, e o que dizer da tão sonhada tríade da Revolução Francesa: Igualdade, Liberdade e Fraternidade. Será possível pensar em
resgatar tais princípio ou será que a globalização nos fornecerá recursos para formular uma nova moral adequada para
fixar novos paradigmas éticos para a humanidade. Fica aí o desafio para quem desejar pensar e ajudar a buscar uma
moral adequada para este homem cada vez mais niilista.