quinta-feira, 31 de março de 2011

Breves Reflexões 039/100

39- Não adianta remendar (BR 36)

“Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo.” (2 Co 5.17).

Um dia, precisei pegar um objeto no armário de um amigo e Paf!, uma caneca de porcelana escorregou e despencou, estatelando-se ruidosamente no chão. Além do barulho desagradável, chamando a atenção dos demais colegas, os caquinhos se espalharam pelo chão. Envergonhado, tratei de tirar o que buscava do armário, fechar a porta rapidamente e recolher os caquinhos, um a um. Sabia que não conseguiria, mas o instinto de “consertar” em mim é muito forte e, mesmo assim, tentei.

Comprei cola e pacientemente juntei o quebra-cabeça formado pelas muitas peças quebradas. As primeiras encaixaram bem, tornando a emenda quase invisível, mas aos poucos descobri que havia peças miúdas que não foram recuperadas e os buracos começaram a aparecer. O resultado deixou muito a desejar. Olhava desanimado para a caneca e então algo ficou claro na minha cabeça: por mais que você tente remendar sua vida, não conseguirá restaurar a obra original.

Sempre faltarão cacos, largados por aí nos desastres da vida. E o Espírito Santo me falou: “somente Deus faz novas todas as coisas!”. Eu teria de pagar uma caneca nova para o meu amigo, certamente. Assim também Deus pagou na cruz o preço pela nossa vida estragada pelo pecado.

Para que pudéssemos ter a “nova vida”, Jesus sacrificou a sua em nosso favor. Meu amigo não fez questão da restituição e isentou-me da dívida. A graciosidade dele me fez pensar em como Deus é também gracioso, perdoando-nos a nossa dívida.

Deixo uma pergunta ao amado leitor: você ainda está tentando juntar os cacos e remendar tudo sozinho? É um trabalho impossível de ser realizado. Entregue toda a sua vida às mãos de Jesus, o Oleiro, Ele fará novas todas as coisas.

“Deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim, conhecerão a vontade de Deus, aquilo que é bom, perfeito e agradável a Ele.” (Rm 12.2b).

Que hoje seja um dia especial em sua vida.

Seu irmão e servo Ev. Alfredo Vieira.

Conheça o meu blog: alfredopam.blogspot.com - o seu comentário é muito importante. Tenho blogs também no “brasilmetodista”, na UBE- União dos Blogstas Evangélicos e no WWW. Sônico- Comunidade: “Somos Metodistas”.

Veja também meu SIT em fase de reformulação: www.alfredopam.adm.br

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quinta-feira, 24 de março de 2011

Breves Reflexões 038/100

38- O vaso e o Oleiro (BR 21/1)

Quero compartilhar com vocês nesta semana uma estória muito interessante escrita pelo escritor cristã Max Lucado que nos remete ao texto bíblico de Jeremias 18.1-6 e a uma reflexão de como temos nos colocado nas mãos do nosso Criador, nos mais diversos momentos de nossas vidas, sejam eles bons ou ruins. E esta história é a história de Marcinelo.

Marcinelo era um Xulingo, e os Xulingos tinham uma mania que passavam o tempo todo executando: se um deles fizesse algo legal, todos colavam nele uma bolinha dourada e se fizessem algo errado, feio, estranho, eles colavam bolinhas cinza... E o coitado do Marcinelo só ganhava bolinhas cinza. Por mais que tentasse ganhar bolinhas douradas não conseguia, ele era desastrado. E mais ele ficava irritado com aquilo e tentava tirar a todo custo as bolinhas de seu corpo, só que elas não saiam.

Um dia ele conheceu uma menina alegre e saltitante, a felicidade estava em seu rosto e o que mais chamava a atenção de Marcinelo é que ela não se importava de fazer a coisa certa ou errada, pois as bolinhas que colavam nela, fossem douradas ou cinzas não grudavam nela, caiam no chão imediatamente. Ele ficou intrigado e foi até ela e perguntou e ela respondeu que não se importava com o que os outros pensavam dela, pois ela sabia que era preciosa e que tinha muito valor. Marcinelo então perguntou:

-- Preciosa, muito valor, como assim?

- É que vou sempre à casa do Criador e converso com ele, pra ele eu tenho valor...

- Criador? – Perguntou Marcinelo. – Quem é o Criador?

- Ué, aquele que o fez... Ele o fez como você é e o ama muito...

- E eu posso ir até lá?

- Claro, é só seguir aquele caminho.

Marcinelo já havia visto aquele caminho, só que não sabia onde iria dar, então nunca se aventurou, mas naquele dia foi diferente... Decidiu e foi. Chegando lá meio sem jeito, temeroso, ouviu chamarem pelo seu nome...

- Como você sabe meu nome?

- Fui eu que o criei, como não saberia seu nome?

E ali a conversa rolou, Marcinelo, que a princípio estava acuado, envergonhado, logo se soltou... E queria saber por que ele só ganhava bolinhas cinza. O Criador foi explicando e ele entendendo e Marcinelo pediu que ele as tirasse dele, mas o Criador não podia fazer, pois ele as havia aceitado mesmo sem querer aceitar...

- Mas não as quero!!

- Então você tem que rejeitá-las.

- Como faço isso?

- Procure gostar de você...

Marcinelo saiu da casa do Criador meio que sem entender, mas todo dia ele voltava lá e conversava por horas com Ele. Marcinelo já estava ficando mais animado e um dia, quando foi saindo, uma bolinha se desgrudou dele...

Fico pensando que, assim como Marcinelo, vivemos preocupados com o que as pessoas pensam ou acham de nós. Queremos reconhecimentos, fazemos coisas esperando receber “bolinhas douradas” e para isso tentamos moldar as nossas vidas de acordo com o meio ou com as pessoas com quem convivemos. Deixamos de descer a casa do “oleiro” por medo de sermos quebrados; mas para sermos moldados por Ele é preciso que nos entreguemos sem reservas para que ele aja de acordo com aquilo que Ele quer de nós.

Pode ser que, para isso, tenhamos que descer várias vezes. Não tem problema, Deus quer moldar as nossas vidas segundo a sua vontade e fazer de nós vasos de honra (Rm 9.21) sem se preocupam com aquilo que as pessoas esperam de nós, mas com aquilo que Deus quer e espera de cada um de nós.

Deus molda a nossa vida, nosso caráter, nos transforma em pessoas segundo o seu coração não apenas para que sejamos bonitos, nem para sermos meramente exibidos e nos deixar orgulhosos. Não somos estátuas decorativas, lindos vasos em uma exposição de arte. O que Ele quer é que sejamos vasos úteis em suas mãos. Mas para que isso aconteça, precisamos depender exclusivamente do seu moldar em nossas vidas.

Creia que o seu Criador o reconhece pelo seu nome, e sabe o melhor que pode ser feito em sua vida. Deixe que Deus o molde, e receba a dádiva de ser um vaso de oleiro. (Pastor Alysson Freitas – Pastor da Igreja Metodista Central de Juiz de Fora - Congregação Itatiaia).

Que este seja um dia especial em sua vida.

Seu irmão e Servo Ev. Alfredo Vieira

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quinta-feira, 17 de março de 2011

Breves Reflexões 037/100

37- O Nosso Trabalho. (BR 100)

“Todos nós devemos comer e beber e aproveitar bem aquilo que ganhamos com o nosso trabalho. Isso é um presente de Deus”. (Ec 3.13).

"O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém, desviamo-nos dele. A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios.
Criamos a época da produção veloz, mas nos sentimos enclausurados dentro dela.
A máquina, que produz em grande escala, tem provocado a escassez.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa
inteligência, empedernidos e cruéis.
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade; mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura! Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo estará perdido." (Charles Chaplin, em discurso proferido no final do filme: O grande ditador.)

Interessante! No Dia do Trabalho, ninguém trabalha!

Segundo o dicionário, trabalho é a aplicação da atividade física ou mental humana na aquisição de bens. Segundo a Bíblia, o trabalho é a única maneira lícita de se enriquecer. É a única coisa que realmente gera riquezas. No Salmo 104.19-30, existe um belo canto sobre as obras de Deus. E o Salmo 128.1 e 2 diz que o homem é feliz quando come do trabalho de suas próprias mãos.

O trabalho é dom de Deus. Sendo o trabalho dom de Deus, devemos aceitá-lo com alegria e não como castigo. Trabalho é cultura, é desenvolvimento. A pessoa que trabalha é feliz! A pessoa que não trabalha fica deprimida.

Quem inventou o trabalho foi Deus. E era muito bom quando Deus o fez. Quando o homem aceitou o pecado em sua vida, estava aceitando também a fadiga do trabalho.

Por que devemos trabalhar?

1) Porque é um mandamento divino.

2) Para poder comer.

3) Porque Deus também trabalha.

Há promessas a quem trabalha:

a) tal pessoa dorme bem;

b) tal pessoa come bem;

c) tal pessoa tem recompensa do seu esforço;

d) tal pessoa goza de melhor saúde:

e) Deus é com ela;

f) o trabalho a tornará digna.

Não só Deus e os homens trabalham, mas também os animais e até mesmo as máquinas trabalham seguindo o seu projeto.

O homem é o primeiro ser que conquistou certa liberdade de movimentos em face da natureza. Através dos instintos e das forças naturais em geral, a natureza dita aos animais o comportamento que eles devem ter para sobreviver. O homem, entretanto, graças a sua inteligência, conseguiu dominar em parte, as forças da natureza, colocando-as a seu serviço. Por isso uma condição de existência do homem, independente de todas as formas de sociedade, é a eterna necessidade natural de mediação entre o homem e a natureza e, portanto, o trabalho é inerente a vida humana.

Sendo assim, a cada dia vamos agradecer pelo nosso trabalho. E se, por acaso, você não tem um, peça com fé ao Senhor e Ele certamente lhe atenderá! Pois Ele ordenou: “Do suor do teu rosto comerás o teu pão”. Sejamos gratos a Deus pelo dom que temos de poder trabalhar, de perseguir objetivos e metas, de construir um mundo melhor, de trazer conforto e segurança e de proporcionar bem-estar a nós mesmos e aos que nos cercam.

Numa nação onde todos são ao mesmo tempo esforçados no trabalho e generosos em dar, a riqueza se multiplica e a vida se torna mais agradável.

Tudo isso é dádiva do Criador.

“Porque, quando estávamos aí, demos esta regra: Quem não quer trabalhar que também não coma”. (II Ts 3.10).

Que este seja um dia especial em sua vida.

Seu irmão e servo Ev. Alfredo Vieira

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quinta-feira, 10 de março de 2011

Breves Reflexões 036/100

36- Sobre a Espiritualidade (II/XII). (BR 68)

“Pelo contrário, que o amor faça com que vocês sirvam uns aos outros.”

(Gálatas 5-13b).

Gosto de pensar na espiritualidade enquanto uma relação das experiências adquiridas, do conhecimento e do saber com a vida prática. Em outras palavras, pensar na conexão do interior com o exterior. A espiritualidade nos desafia a sermos uma pessoa que evidencia esta conexão em todos os momentos da vida.

Não adianta estarmos buscando respostas para as nossas dúvidas. As nossas respostas estão dentro de nós. Quando crianças, precisamos da direção dos outros. Quando amadurecemos, confiamos em nossos corações (coração como símbolo de todas as emoções que emanam das nossas células, glândulas...), onde as leis universais foram escritas pelo Criador. Na realidade, sabemos muito mais do que ouvimos ou aprendemos. Tudo o que precisamos fazer é olhar, prestar atenção, confiar e aguardar o tempo certo, quando o mestre se revelará, pois Deus está dentro de nós. Entender a verdadeira sabedoria, não é uma questão de educação ou de qualquer tipo de aprendizagem, é muito mais uma questão de espiritualidade. Ninguém é capaz de transmitir ou transferir espiritualidade, pois as coisas espirituais são discernidas pelo próprio espírito (espírito do homem) que em contato com o Grande Espírito (o Espírito Santo que cobre todo o universo) vai pouco a pouco alcançando a luz da “Verdade que Liberta”.

No texto anterior falamos da importância do Carisma, agora vamos abordar as questões do Caráter e da Caridade.


Caráter


O ministério “carismático”, ou seja, aquele que tem o carisma dado pela Igreja é acompanhado por comportamentos e atitudes que evidenciam uma boa índole, um bom caráter, um conjunto de boas qualidades. Nas cartas pastorais (I e II Timóteo e Tito) o autor apostólico destaca várias qualidades que se referem ao comportamento ético e relacional dos líderes da comunidade de fé. Fala, portanto, de caráter e de integridade na vida pessoal, familiar e social.



Falar do carisma é o mesmo que falar da integridade da pessoa. O que confere valor e autoridade ao carisma recebido por ordenação e consagração é a integridade que a pessoa evidencia, em termos de comportamento ético, responsabilidade, transparência, honestidade, respeito e confiabilidade. Sem esta integridade, a pessoa que exerce um determinado ministério, mesmo que possua o carisma, não possuirá autoridade e legitimidade para suas ações ministeriais. Da mesma forma que na figura da espiritualidade há conexão do interior com o exterior, deve existir conexão entre o carisma dado pela Igreja e o caráter da pessoa que recebe o mandato (carisma). O carisma sem caráter não tem substância e qualidade.


Caridade


Poderia falar do amor, mas preferi a expressão caridade. Parece que o amor tem sido tema dos escritores bíblicos que ficou distante de nós, tema de músicas que são cantadas nas igrejas locais dominicalmente ou tema de poesia e romance. O amor como descrito pelas sagradas escrituras e que se refere ao ato de entregar-se pelos outros, perdoar, pedir perdão, restauração, etc, parece ser algo que ficou no passado. O amor se transformou meramente numa virtude de retórica quando deveria ser um fruto sempre presente na vida do cristão. Desta forma, a música que fala da volta ao primeiro amor, lembrando a carta dirigida à Igreja de Éfeso (Ap 2.4), tem razão: a Igreja precisa voltar ao primeiro amor e começar de novo suas boas obras na ótica do ágape.


Optei por falar da caridade, pois se não é possível amar como Cristo amou, que haja pelo menos caridade para com os mais fracos, caridade para com os diferentes, caridade para com os que pensam de forma diferenciada e que ela seja para integrar e incluir os que ficam marginalizados. Recordo-me das palavras do apóstolo Paulo dirigidas aos tessalonicenses, quando diz: “admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejas longânimos para com todos” (I Tessalonicenses 5-14). Estas palavras inspiram, de certa forma, atitudes de caridade.


Caridade pode ser complacência, benevolência ou compaixão e caridoso seria aquele que procura identificar-se com o amor de Deus. Se conseguirmos isto em nossas práticas ministeriais, já estaremos num bom caminho.



Conclusão:


Não dá para concluir. Esta reflexão apresenta inquietações, preocupações, desafios, provocações, questionamentos, convite para o diálogo e para o aprofundamento do tema do carisma. Está na hora da humanidade entender com profundidade o que significa a espiritualidade à luz dos ensinamentos bíblicos. O entendimento da própria palavra que vem de Deus depende de uma mudança radical da forma como ensinamos o Livro Sagrado. Muitos pais reclamam do fato de ter educado seus filhos na Igreja e hoje os mesmos não professarem a mesma fé que lhes foi passada. Esquecem-se de que ninguém pode transferir fé e espiritualidade, elas são consequência de uma experiência pessoal com Deus. Muitos não alcançam esta experiência no seio da família e nem da Igreja e acabam encontrando na mesa de um bar ou na cela de uma prisão. Os pais podem transmitir apenas conhecimento e informações sobre a sua fé, e isto deve fazer com todo afinco em atendimento à própria palavra que nos exorta a ensinar o menino no caminho que deve andar. No entanto, a palavra não nos dá a certeza de que ele será fiel a estes ensinamentos. Muitos são os exemplos no livro sagrado de filhos que não seguiram os caminhos ensinados pelos seus pais. A responsabilidade dos pais se restringe a dar ensinamento e testemunho até um certo tempo (na criação dos meus filhos eu adotei até doze anos), e depois conceder-lhes liberdade para buscar a sua própria experiência pessoal com Deus. Pois, esta sim, vai alavancar a vida espiritual e fazer com que a pessoa adquira a consciência de que somos seres espirituais vivenciando uma experiência humana e não seres humanos a procura de uma experiência espiritual.

“O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”.

(Romanos 8-16),

Que este seja um dia especial em sua vida.

Seu irmão e servo Ev. Alfredo Vieira

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terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

O que torna um sonho irrealizável
É a inércia de quem sonha!!!

Homenagem ao Dia Internacional da Mulher de Alfredo Vieira – alfredovieira3gmail.com – alfredopam.blogspot.com

Quando Deus fez a mulher já estava em seu sexto dia de trabalho fazendo horas extras.

Um anjo apareceu e Lhe disse: "Por quê leva tanto tempo nisto?"

E o Senhor respondeu: "Já viu a minha ficha de especificações para ela?"

Deve ser completamente lavável, mas sem ser de plástico, ter mais de 200 peças móveis e ser capaz de funcionar com uma dieta de qualquer coisa, até sobras, ter um colo que possa acomodar quatro crianças ao mesmo tempo, ter um beijo que possa curar desde um joelho arranhado até um coração partido e fará tudo isto somente com duas mãos."

O anjo se maravilhou com as especificações.

"somente duas mãos....Impossível!"

e este é somente o modelo básico?

É muito trabalho para um dia...Espere até amanhã para terminá-la."

Isso não, protestou o Senhor. Estou tão perto de terminar esta criação que é favorita de Meu próprio coração.

Ela se cura sozinha quando está doente e

pode trabalhar jornadas de 18 horas." O anjo se aproximou mais e tocou a mulher.

"mas o Senhor a fez tão suave..."

"É suave", disse Deus, mas a fiz também forte. Você não tem idéia do que pode agüentar ou conseguir.

"Será capaz de pensar?" perguntou o anjo.

Deus respondeu:

"Não somente será capaz de pensar mas também que raciocinar e de negociar"

O anjo então notou algo e estendendo a mão tocou a bochecha da mulher.....

"Senhor, parece que este modelo tem um vazamento...

Eu lhe disse que estava colocando muita coisa nela..."

"Isso não é nenhum vazamento... é uma lágrima" corrigindo-o o Senhor.

" Para que serve a lágrima," perguntou o anjo.

e Deus disse:

"As lágrimas são sua maneira de

expressar seu desatino, sua pena, seu desengano, seu

amor, sua solidão, seu sofrimento, e seu orgulho."

Isto impressionou muito ao anjo "O Senhor é um gênio, pensou em tudo. A mulher é

verdadeiramente maravilhosa"

Sim é!

A mulher tem forças que maravilham aos homens.

Agüentam dificuldades, levam grandes cargas,

mas têm felicidade, amor e alegria.

Sorriem quando querem gritar.

Cantam quando querem chorar. choram quando

estão felizes e riem quando estão nervosas.

Lutam pelo que crêem.

Enfrentam à injustiça.

Não aceitam "não" como resposta quando

elas crêem que há uma solução melhor.

Privam-se para que a sua família possa ter.

Vão ao médico com uma amiga que tem medo de ir.

Amam incondicionalmente.
Choram quando seus filhos triunfam e se alegram

quando seus amigos ganham prêmios.

Ficam felizes quando ouvem sobre um

nascimento ou um casamento.

Seu coração se parte quando morre uma amiga.

Sofrem com a perda de um ente querido, entretanto são fortes quando pensam que já não

há mais forças.

Sabem que um beijo e um abraço

podem ajudar a curar um coração partido.

Entretanto, ela ficou com um defeito muito sério, ela não conhecia o seu valor. Mas com o tempo e graças à sua sabedoria ela acabou descobrindo o seu real valor e hoje ela não é apenas namorada, mãe e servidora submissa, mas se tornou uma companheira e amiga do homem que ama. Feliz o homem que encontra o amor de uma mulher e ai daquele que não souber entendê-la e ser também um companheiro e amigo.

“SALVE O DIA INTERNACIONAL DA MULHER” – 08/03/2011.




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Envie esta mensagem à suas amigas para lembrá-las o quanto elas são maravilhosas.... também aos homens que você conhece, porque às vezes eles necessitam ser lembrados disto.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Breves Reflexões 035/100

35- Sobre a Espiritualidade (I). (BR 67)

“Pelo contrário, sejam bons e atenciosos uns para com os outros. E perdoem uns aos outros, assim como Deus, por meio de Cristo, perdoou vocês.” (Efésios 4-32).

Gosto de pensar na espiritualidade enquanto uma relação das experiências adquiridas, do conhecimento e do saber com a vida prática. Em outras palavras, pensar na conexão do interior com o exterior. A espiritualidade nos desafia a sermos uma pessoa que evidencia esta conexão em todos os momentos da vida.

Não somos um ser humano que está passando por uma experiência espiritual. Somos um ser espiritual que está vivenciando uma experiência humana. Estamos todos interligados; seres humanos, seres espirituais, seres animais, seres minerais, seres vegetais, enfim, toda a natureza na terra e nos céus acha-se em constante relação. Uma ação, por mínima que seja, em qualquer lugar gera mudanças em outros locais, às vezes muito distante. Um simples gesto de amor que já nem lembramos mais pode estar gerando alegrias e felicidades, assim como um gesto de orgulho, soberba ou vingança pode estar gerando discórdia e violência em muitos locais. Este é o campo espiritual aonde as coisas vão e vêm como as ondas do mar. O bem ou o mal que fazemos hoje poderá retornar, um dia, a sua origem, que neste caso somos nós mesmos.

Esta é a lei da semeadura: “O que plantamos ou semeamos, a seu tempo colheremos”.

No que se refere aos ministérios desenvolvidos, a espiritualidade conecta o sentido de vocação com os atos ministeriais praticados. Destaco, portanto, uma tríade nesta
espiritualidade ministerial: carisma, caráter e caridade. Sem carisma não há qualidade e autoridade no ministério que se exerce, sem caráter não há autoridade nas ações pastorais e ministeriais e sem caridade não dá para chegar ao coração das pessoas com as quais trabalhamos.

Carisma.

Ao falar de carisma estou me referindo ao ato de reconhecimento e de mandato dado pela Igreja. O carisma, seja do ministério pastoral ou dos ministérios laicos, é reconhecido pela comunidade cristã e desenvolvido em sintonia com a eclesiologia. Não cabe, seja qual for a denominação, um ministério autônomo e sem qualquer relação com as doutrinas, em especial a que define o modo de ser igreja.


Carisma significa o dom através do qual o Espírito Santo age na vida do cristão e da Igreja na medida em que o cristão se oferece a Deus em resposta ao Seu amor. O carisma se evidencia de forma comunitária e não individualizada, pois ele se expressa por meio da dedicação da pessoa ao serviço de Deus e por meio da Sua Graça.

Em outras palavras, é o carisma que atribui autoridade ao ministério, não é o pessoal, não são os dons pessoais ou os talentos da pessoa, e sim o mandato, a ordenação ou a consagração realizada pela comunidade de fé.

“As palavras dos bons são uma fonte de vida, mas as palavras dos maus escondem a sua violência.” (Provérbio 10.11).

Que este seja um dia especial em sua vida.

Seu irmão e servo Ev. Alfredo Vieira

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