quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Breves Reflexões 068/100

68- Luz - (BR 66)

“O Senhor Deus é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O Senhor me livra de todo o perigo; não ficarei com medo de ninguém.” (Sl 27.1).

Cada pessoa, em algum momento da vida, já experimentou um período de escuridão; seja a ausência de luz elétrica ou mesmo um conflito interior que resultou em trevas emocionais.

Estar no escuro implica uma série de riscos, inclusive ausência de visão clara para seguir o caminho. Pode-se constatar que a escuridão, ou as trevas, nunca foi o ideal para o homem. Deus bem sabe disso e importa-se com cada detalhe da vida. Ele providenciou o sol, para iluminar o dia do homem, e também a lua e estrelas para que o caminhar à noite fosse seguro. Mesmo assim, esses luminares são insuficientes, apesar da sua grandeza, para trazer luz ao coração e à mente.

Deus também compreende o quanto necessitamos de luz para estarmos fora das trevas que porventura nos assaltem e suas terríveis consequências. Quando o coração e a mente do homem estão nas trevas, este fica incapacitado de enxergar e buscar como viver e ser feliz verdadeiramente.

Então Deus enviou Jesus e, por meio dele, colocou ao alcance de todas as pessoas andarem na luz que ilumina o interior e se reflete no exterior. Deus presenteia o mundo com a verdadeira luz para corações e mentes cansados de tentar encontrar a felicidade, paz e força para viver.

Com Jesus, somos iluminados com sua vida e sua sabedoria, para que tenhamos a segurança no caminhar e a certeza de que seu brilho não se esgota seja qual for a circunstância. Ele ilumina a vida, o andar e leva a encontrar salvação e vitória para hoje e sempre.

Não precisa tentar se acostumar à escuridão! Você foi feito para andar na luz! Convide o Senhor Jesus para entrar em sua vida; dê a Ele o seu coração, e a luz de Deus brotará em você, expulsando as trevas para longe de sua vida.

“A estrada em que caminham as pessoas direitas é como a luz da aurora, que brilha cada vez mais até ser dia claro.” (Pv 4.18). (P/AViS- Primavera de 1998)

Que este seja um dia especial em sua vida.

Seu irmão e servo Ev. Alfredo Vieira.

Conheça o meu blog: alfredopam.blogspot.com - o seu comentário é muito importante. Tenho blogs também no “brasilmetodista”, na UBE- União dos Blogstas Evangélicos e no WWW. Sônico- Comunidade: “Somos Metodistas”.

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Breves Reflexões 067/100

67- Batalha Espiritual (3/3) (BR 45)

. O apóstolo Paulo declara ter tido acesso até ao terceiro céu (IICo l2. l-4), sendo arrebatado ao paraíso onde ouviu palavras inefáveis, que não podem ser pronunciadas pelas palavras dos homens, isto é palavras dos anjos ou espirituais. A referência a terceiro céu, na linguagem popular da época, pode ser entendida apenas como o paraíso. O primeiro céu seria a atmosfera, onde voam os pássaros e ficam as nuvens, o segundo céu o firmamento onde vemos as estrelas e o terceiro céu propriamente dito, o lugar da habitação de Deus.

O que fica claro na Bíblia é que existe uma região chamada céu, no entanto a noção de lugar é muito relativa e parece que os nossos conceitos de tempo e espaço não correspondem as realidades celestes e nem espirituais. (II Re 6.l5-23; MT l7.l-8: Jo 3.12; l6. 10: Ef 1. 3; AP 21. 22-27).

A Bíblia se refere também à glória e queda de satanás, bem como a existência de impérios e potestades onde forças espirituais travam batalhas, é a luta entre o bem e o mau, a luz e as trevas, anjos bons e anjos maus. (Is 14. 12; Jo 16. 11: Ez 28.12-16; I Co l5.24-28). A Bíblia dá um destaque muito forte ao confronto que existe entre os anjos do Altíssimo e os de Lúcifer, nem o próprio Jesus se livrou deste confronto. (Dn 10. 12-14; MT 4; Ef 2. 2; 6.l2 ; Hb 2. l4).

É importante destacar aqui que a batalha espiritual se trava principalmente dentro de nós, onde estão situadas as principais regiões desta batalha (Rm 3. 9-20). Por isto Paulo afirma que nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei e nem pelas boas obras que possamos praticar. Somos dependentes da Graça de Deus, tal é a nossa fragilidade.

Carregamos três importantes regiões que podemos chamar também de dimensões, são elas o corpo, a alma e o espírito. Satanás tem grande poder sobre o nosso corpo e a nossa alma. Nessas regiões ele é sempre vencedor; só pela fé na Graça Protetora do Altíssimo e pela proteção da armadura de Deus (Ef 6. 10-18) é que poderemos enfrentar e sermos vitoriosos nesta batalha. Jesus nos alertou a este respeito: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação: na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26. 41).

No corpo, que denominamos aqui de primeira região, estão os cinco sentidos, uma das grandes maravilhas criadas pelo Deus Altíssimo, mas que facilmente podem nos enganar. Na alma produzem-se as aspirações da vida, que estão sujeitas principalmente às nossas heranças, isto é lembranças dos antepassados, aos fatos que nos rodeiam e às informações que os nossos sentidos fornecem. O espírito veio de Deus e a Ele retornará (Ec 12. 7), ele aspira à comunhão com o Criador. É ele que permite que nos tornemos verdadeiros adoradores e alcancemos a consciência de que somos filhos de Deus. (Rm 8. 15-17).

A crença nas regiões celestes serve para reforçar a nossa crença na existência do Deus Altíssimo, o Criador do céu, do universo, da terra e de tudo que nela existe. (Primavera/1963).

Que hoje seja um dia especial em sua vida.

Seu irmão e servo Ev. Alfredo Vieira

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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Breves Reflexões 066/100

66- Batalha Espiritual (2/3) (BR 44)

Quando falamos de batalha logo pensamos em dois poderes. Esta é realmente a situação apresentada na Bíblia Sagrada, quando ela trata da batalha entre o bem e o mal. São dois poderes que se opõem em regiões distintas com reflexo imediato na nossa realidade. Em todas as culturas e religiões encontramos vestígios desta dicotomia. O assunto é sempre tratado numa linguagem simbólica e cheia de mistérios. Os termos mais usados são o bem e o mal, trevas e luzes, caminhos do bem e caminhos do mal, caminho espaçoso e caminho estreito. Estes termos traduzem, em última instância, o sentido do certo e do errado, da verdade e da mentira e são traduzidos nos relacionamentos humanos determinando uma ética e fixando os princípios morais e os costumes de um grupo ou de um povo. Nas religiões estas idéias têm como conseqüência a criação de deuses e lugares próprios de adoração aqui na terra e regiões de premiação e punição após a morte.

Na antiga Babilônia encontramos Alá, o Deus criado pelos homens e o Deus Altíssimo que desde a eternidade vinha se revelando ao homem para ajudá-lo na luta contra o tentador. Mais tarde o Deus Altíssimo vai ser designado como o Deus de Abraão, de Isaac, de Jacob e de David. No desenvolvimento do judaísmo Ele acaba recebendo alguns nomes que designam o seu poder ou os seus feitos, porém o seu nome continua sendo inefável e misterioso.

A bíblia faz referência e até mesmo dá nomes a algumas regiões que podemos chamar de regiões celestiais. O assunto oferece a oportunidade também para muitas especulações e corremos o risco de ficarmos fazendo turismo bíblico e não produzirmos aquilo que é o mais importante numa pesquisa bíblica, a edificação da alma e o conhecimento do verdadeiro plano de salvação que Deus traçou para a humanidade no uso de sua soberania absoluta.

Em conseqüência da queda no Édem, os filhos de Adão e posteriormente os descendentes de Abraão vão se dividindo até serem dominados pelas outras nações.

No tempo de Jesus existiam dois templos e diversas facções que lutavam entre si, facilitando o domínio romano. O mesmo acontece com o cristianismo: no princípio estava tudo concentrado na pessoa e na obra de Jesus, depois vieram os grupos de Paulo, Pedro, Apolo e muitos outros até que a unidade da Igreja é quebrada, favorecendo a reforma de Lutero entre outras.

Hoje somos uma colcha de retalhos, todos querendo adorar a Jesus, porém cada um apegado à imagem que fazem Dele e adorando muitos deuses e princípios. A Igreja corre o risco, de assim como o povo de Israel, perder a sua unção e assistir às pedras pregando as verdades do Deus Altíssimo, pois Ele pela sua Graciosidade e amor não desistirá de salvar a sua obra, cuja vitória final está garantida pelo sangue remidor de Jesus Cristo.

O Homem natural acha que é possível unir os homens através de seus próprios recursos, tais como prosperidade, educação, ética, mas não é possível, justamente pela realidade da batalha que constantemente é travada nas regiões celestiais. (Primavera/1963).

Que este seja um dia especial em sua vida.

Seu irmão e servo Ev. Alfredo Vieira

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Breves Reflexões 065/100

65- Batalha Espiritual (1/3) (BR 43)

Recentemente escrevemos sobre a Nova Imagem. Falamos de como tudo está se renovando em nosso planeta. Afirmamos que se a religião deseja permanecer e estar presente no terceiro milênio ela precisa se renovar e apresentar ao mundo uma nova imagem de Deus. O Cristo crucificado, com semblante de derrotado precisa ser substituído com urgência por um Cristo vitorioso.

Dentro de poucos anos a imagem será a maior força de comunicação entre os homens. Com a chegada da televisão que reproduz imagens, o rádio e todo o sistema de comunicação pela palavra ficará em segundo plano. As pregações ou sermões baseados em palavras emocionais perderão o seu sentido, os argumentos tomarão cada vez mais a forma metodológica e didática. As formas de ensinar estão sofrendo uma rápida transformação e a retórica vai cedendo lugar aos discursos baseados na lógica e na razão. É para este novo mundo que pretendemos dirigir esta mensagem. Com certeza nos dias de hoje (década de sessenta) ela tem pouco sentido, mas daqui a uns quarenta ou cinqüenta anos o mundo estará pronto para entendê-la. A humanidade assistirá o surgimento de uma Nova Era.

A batalha espiritual sempre foi a origem das coisas objetivas e reais em nosso planeta. Assim como as coisas são em cima também são em baixo. Todo bem e todo mal parte do mundo imaginário onde Lúcifer e seus anjos travam constante batalha com os mensageiros do Deus Altíssimo. Quando Abrão sai de sua terra por ordem do Deus Criador, um Deus cujo nome era impronunciável, inefável e que se opunha aos diversos deuses da babilônia, ele chega a Salém e encontra-se com Melquisedeque, o Sacerdote do Deus Altíssimo, e oferece dízimos e adoração. A saída de Abrão, sem dúvida é conseqüência da batalha que se travava no mundo espiritual desde a eternidade.

A queda de Adão representa o fracasso de Deus e de sua criação mais sublime, o homem feito à sua semelhança. A serpente, reconhecida como diabo e satanás (Ap 12.9; 20.2), que segundo a Bíblia, enganou Eva (II Co 11.3; Gn 3) é conseqüência da luta, que nas regiões dos ares se travava entre as forças do bem e do mal. Esta batalha não cessou, porém Deus assumindo a sua responsabilidade traçou de imediato o seu plano salvífico, colocando nas mãos do homem a grande decisão que definiria a partir daquele momento o seu próprio destino. Assim como Ele fez toda sua obra com perfeição, também deu resposta imediata à ação de satanás, oferecendo ao homem todos os recursos necessários para enfrentar as ciladas do tentador e de seus anjos. (Primavera/1963).

Que este seja um dia especial em sua vida.

Seu irmão e servo Ev. Alfredo Vieira

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