quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Breves Reflexões 056/100

56- Sobre a Espiritualidade. (VII/XII) (BR 050)

CONCLUSÃO –

Com isso concluímos a questão do “Fruto do Espírito” e não a questão da Espiritualidade que ainda enfocaremos em mais seis textos.

“Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.” (Gálatas 6.1).

A espiritualidade é também consequência de uma constante vigilância.

Precisamos fazer uma distinção entre religiosidade e espiritualidade. A religião está relacionada com a prática de ensinamentos doutrinários e de costumes que se resumem em crenças em dogmas religiosos, rituais, orações e outros elementos externos que identificam cada religião.

Já a espiritualidade relaciona-se com aqueles atributos que qualificam comportamentos e qualidades do espírito humano, tais como o amor, a compaixão, paciência, tolerância, capacidade de perdoar, contentamento, noção de responsabilidade, noção de harmonia, que definem o estado de felicidade tanto para a própria pessoa quanto aos que ficam próximos por qualquer tipo de relacionamento.

Daí a importância de sabermos fazer diferença entre os frutos do Espírito Santo e os frutos da carne.

O fruto do Espírito Santo está em direto contraste com as obras da natureza pecaminosa citadas em Gálatas 5:19-21: "Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam." Gálatas 5:19-21 descreve a vida das pessoas, em proporções diferentes, quando elas não conhecem a Cristo e, portanto, não estão sob a influência do Espírito Santo. Nossa carne pecaminosa produz certos tipos de fruto (Gálatas 5:19-21), e o Espírito Santo produz outros tipos de fruto (Gálatas 5:22-23).

O estudo do fruto (ou frutos) do Espírito Santo é extremamente importante, e... humilhante. Ao mesmo tempo nos incentiva, nos induz, nos constrange a passar mais tempo e nos dedicarmos mais ao estudo, à oração e à comunhão do Santo Espírito de Deus, também revela nossas falhas, nossas omissões, defeitos e a deformação que o pecado produziu em nossa alma, em nosso ser.

A produção de frutos é um ato natural. Toda árvore frutífera tem frutos. Bons ou maus, úteis ou inúteis, visíveis ou invisíveis. É algo tão natural quanto a água que molha, ou o fogo que queima. Árvores que não dão frutos são árvores que sofrem de algum tipo de deficiência.

O apóstolo Paulo, com certeza, não tinha consciência da profundidade e nem das implicações da figura que utilizou em Romanos 11 ao nos comparar à oliveira brava (zambujeiro) que foi enxertada à oliveira produtiva.

Conforme o entendimento que o Senhor me deu (assim eu creio) o principal fator que faz com que o galho produza frutos é a SEIVA. Sem seiva não há vida, não há fruto. Não adianta amarrar um galho num caule ou num outro galho sem fazer com que os canais que conduzem a seiva (vasos lenhosos e liberianos) sejam restaurados (técnica de enxerto). Falo mais sobre isso na série de mensagens sobre os FILHOS DE DEUS: A TRANSFORMAÇÃO (2). Não é o galho que dá o fruto. O galho é o instrumento da seiva. É um trabalho conjunto, um trabalho em equipe. SEM A SEIVA O GALHO JAMAIS PODERÁ PRODUZIR FRUTOS. E as igrejas de Cristo estão cheias de galhos que não tem como produzir frutos. São galhos secos, galhos mortos. Galhos que não estão enxertados. Os vasos internos não foram restaurados, e, portanto, não permitem a passagem da seiva mandada pela raiz e pelo caule através da “fotossíntese”.

Num outro giro, eu entendo ser necessário comentar sobre Lucas 13:6-9 que fala sobre o homem que plantou uma figueira dentro da plantação de uvas. E em três anos não tinha produzido nenhuma fruta. O hortelão intercedeu pela figueira e pediu que tivesse paciência por apenas mais um ano, que ele próprio iria regá-la e adubá-la. Se fosse inútil, então que a substituísse por outra árvore (talvez outra figueira).

Conforme coloco na mensagem inicial, há que se diferenciar o
fruto da obra (Jo.15:16), e o fruto do espírito. Há uma época certa para que haja fruto da obra, mas o fruto do espírito é permanente. Precisamos desse fruto (ou frutos) o ano inteiro. Mais ou menos como jabuticaba. É só molhar o ano inteiro que dá o ano inteiro.

Quem é o hortelão responsável por adubar e regar a figueira? Nós, obreiros da casa do Senhor. As plantas sintetizam (fabricam) o próprio alimento a partir de água e sais minerais e na presença de luz. Então, nós, obreiros, temos que dar às "arvores" sob nossa responsabilidade, a maior quantidade possível de água, luz e sais minerais. Nós, obreiros somente podemos dar água e sais minerais. A luz vem de Deus. Água é consolo, amor, carinho e atenção. Sais minerais são a Palavra de Deus. Luz é a presença de Deus. Podemos amor, carinho, atenção e ministrar a Palavra de Deus. Mas a luz (presença de Deus em oração) precisa ser buscada por cada "árvore" (cristão).

Têm chegado os dias em que se cumpre as palavras do Profeta Amós (8:11-12) quando a Palavra de Deus não tem sido por e para Deus, e sim pelo e para o homem. Sem a genuína Palavra de Deus, os cristãos têm ficado enfraquecidos e se tornado presas fáceis do diabo.

O(a) amado(a) leitor(a) tem sido dominado pelo Espírito de Deus de um modo tal que tem produzido o(s) fruto(s) do espírito? A tua permanência na igreja depende disso. Se não, por quais motivos? A tua sobrevivência depende da resposta.

Que este seja um dia especial em sua vida.

Seu irmão e servo Ev. Alfredo Vieira

Conheça o meu blog: alfredopam.blogspot.com - o seu comentário é muito importante. Tenho blogs também no “brasilmetodista”, na UBE- União dos Blogstas Evangélicos e no WWW. Sônico- Comunidade: “Somos Metodistas”.

Veja também meu SIT em fase de reformulação: www.alfredopam.adm.br

Meus emails:

alfredo@alfredopam.adm.br

alfredovieira3@gmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário