sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Breves Reflexões 066/100

66- Batalha Espiritual (2/3) (BR 44)

Quando falamos de batalha logo pensamos em dois poderes. Esta é realmente a situação apresentada na Bíblia Sagrada, quando ela trata da batalha entre o bem e o mal. São dois poderes que se opõem em regiões distintas com reflexo imediato na nossa realidade. Em todas as culturas e religiões encontramos vestígios desta dicotomia. O assunto é sempre tratado numa linguagem simbólica e cheia de mistérios. Os termos mais usados são o bem e o mal, trevas e luzes, caminhos do bem e caminhos do mal, caminho espaçoso e caminho estreito. Estes termos traduzem, em última instância, o sentido do certo e do errado, da verdade e da mentira e são traduzidos nos relacionamentos humanos determinando uma ética e fixando os princípios morais e os costumes de um grupo ou de um povo. Nas religiões estas idéias têm como conseqüência a criação de deuses e lugares próprios de adoração aqui na terra e regiões de premiação e punição após a morte.

Na antiga Babilônia encontramos Alá, o Deus criado pelos homens e o Deus Altíssimo que desde a eternidade vinha se revelando ao homem para ajudá-lo na luta contra o tentador. Mais tarde o Deus Altíssimo vai ser designado como o Deus de Abraão, de Isaac, de Jacob e de David. No desenvolvimento do judaísmo Ele acaba recebendo alguns nomes que designam o seu poder ou os seus feitos, porém o seu nome continua sendo inefável e misterioso.

A bíblia faz referência e até mesmo dá nomes a algumas regiões que podemos chamar de regiões celestiais. O assunto oferece a oportunidade também para muitas especulações e corremos o risco de ficarmos fazendo turismo bíblico e não produzirmos aquilo que é o mais importante numa pesquisa bíblica, a edificação da alma e o conhecimento do verdadeiro plano de salvação que Deus traçou para a humanidade no uso de sua soberania absoluta.

Em conseqüência da queda no Édem, os filhos de Adão e posteriormente os descendentes de Abraão vão se dividindo até serem dominados pelas outras nações.

No tempo de Jesus existiam dois templos e diversas facções que lutavam entre si, facilitando o domínio romano. O mesmo acontece com o cristianismo: no princípio estava tudo concentrado na pessoa e na obra de Jesus, depois vieram os grupos de Paulo, Pedro, Apolo e muitos outros até que a unidade da Igreja é quebrada, favorecendo a reforma de Lutero entre outras.

Hoje somos uma colcha de retalhos, todos querendo adorar a Jesus, porém cada um apegado à imagem que fazem Dele e adorando muitos deuses e princípios. A Igreja corre o risco, de assim como o povo de Israel, perder a sua unção e assistir às pedras pregando as verdades do Deus Altíssimo, pois Ele pela sua Graciosidade e amor não desistirá de salvar a sua obra, cuja vitória final está garantida pelo sangue remidor de Jesus Cristo.

O Homem natural acha que é possível unir os homens através de seus próprios recursos, tais como prosperidade, educação, ética, mas não é possível, justamente pela realidade da batalha que constantemente é travada nas regiões celestiais. (Primavera/1963).

Que este seja um dia especial em sua vida.

Seu irmão e servo Ev. Alfredo Vieira

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