terça-feira, 8 de setembro de 2009

04- Deus está morto.

“Deus está morto! Deus permanece morto! E quem o matou fomos nós! Como haveremos de nos consolar, nós os algozes dos algozes? O que o mundo possuiu, até agora, de mais sagrado e mais poderoso sucumbiu exangue aos golpes das nossas lâminas. Quem nos limpará desse sangue? Qual a água que nos lavará? Que solenidades de desagravo, que jogos sagrados haveremos de inventar? A grandiosidade deste até não será demasiada para nós? Não teremos de nos tornar nós próprios deuses, para parecermos apenas dignos dele? Nunca existiu até mais grandioso, e, quem quer que nasça depois de nós, passará a fazer parte, mercê deste até, de uma história superior a toda a história até hoje!”— (NIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência, § 125. 1844 - 1900)
“Por séculos, teólogos e filósofos têm se debatido com o problema do sofrimento humano. Alguns consideram o sofrimento consequência do pecado, explicação que não pode ser inteiramente rejeitada, pois a Bíblia nos diz: "Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gálatas 6.7). Outros crêem que o sofrimento pode vir como uma provação da fé. A Bíblia sugere que isso às vezes é verdade, como no caso de Jó. A Bíblia nos diz também que às vezes o sofrimento pode ser uma experiência de aprendizado, sendo Deus nosso mestre benevolente (Hebreus 5.8 e 12.7-11). Cheguei à conclusão, no entanto, de que muitas vezes não há uma razão aceitável para o sofrimento. Com muita frequência, o sofrimento simplesmente não faz sentido e não produz nenhum bem visível. Um bebê nasce seriamente deformado. Uma mãe morre de câncer de mama. Um avião cai, matando centenas de passageiros. Ainda assim, temos a promessa de que, em nossos momentos de sofrimento, quaisquer que sejam as nossas tribulações, por mais pesados que sejam nossos fardos, não importa qual seja a nossa angústia, nada pode nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 8.35-39). Com essa certeza, podemos encontrar consolação e coragem para seguir em frente com fé, sabendo que este mundo não é o nosso lar e confiando que um dia os mistérios da vida serão explicados.
Oração: Em tempos de frustração e desespero, ó Deus, que possamos sentir a Tua presença e encontrar força na Tua palavra. Em nome de Jesus. Amém.
Pensamento para o dia: Quando se acumulam os problemas, podemos confiar nos braços fortes de Deus. ”Ralph Lord Roy - Publicado em “No Cenáculo” – 27/08/2009 - (Connecticut, EUA).

“20 - Um cartão de visita: (do meu acervo – fragmentos).
Um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário que lia o seu livro de ciências. O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no livro de Marcos. Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
- O senhor ainda acredita nesse livro cheio de fábulas e crendices?
- Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?
- Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História
Universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.
- É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?
- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência.
O velho, então, cuidadosamente abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo sentindo-se pior que uma ameba. No cartão estava escrito: “Professor Doutor Louis Pasteur - Diretor Geral do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade Nacional da França”.
"Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima"
( Louis Pasteur - 1822 - 1895).

Estamos diante de três figuras ilustres e que pensam de forma totalmente diferente a respeito de Deus.

NIETZSCHE
Nietzsche nasceu numa família luterana em 1844, sendo destinado a ser pastor como seu pai, que morreu jovem em 1849 aos 36 anos, junto com seu avô também pastor luterano. Entretanto, Nietzsche perde a fé durante sua adolescência e os seus estudos de filologia afastam-no da tentação teológica. "Deus está morto" (Gott ist tot, em alemão) é uma frase muito citada do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900). Aparece pela primeira vez em A gaia ciência, na seção 108 (Novas lutas), na seção 125 (O louco) e uma terceira vez na secção 343 (Sentido da nossa alegria). Uma outra instância da frase, e a principal responsável pela sua popularidade, aparece na principal obra de Nietzsche, Assim falava Zaratustra.

Louis Pasteur
Louis Pasteur foi um cientista francês que fez descobertas que tiveram uma grande importância tanto na área de química quanto na de medicina. Foi ele quem criou a técnica conhecida hoje como pasteurização. Louis Pasteur nasceu em Dole no dia 27 de dezembro de 1822. Seu pai foi sargento da armada napoleônica.

Ralph Lord Roy
Ativista americano, ministro metodista. Tem liderado movimentos a favor da liberdade e da paz. Em 1962, Roy levou uma peregrinação de oração diante de Albany, Geórgia salão da cidade. Ele e mais 70 leigos e clérigos foram presos por sua participação na manifestação. Roy continuou sua militância ao longo dos anos e em 10 de dezembro de 2002, foi preso na Missão E.U. à ONU durante um protesto contra a invasão vinda do Iraque.

Diante destes textos não podemos deixar de perguntar: que Deus está morto?

Muitos têm afirmado que Deus nunca esteve tão vivo como nos nossos dias. Deus está vivo ou os deuses estão vivos. O que ou quem é o Deus deste século?

No próximo texto vamos tentar entender, que Deus, Nietzsche afirma que está morto. Até lá! (P/AViS-08/09/2009-3ª feira).

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