quinta-feira, 24 de março de 2011

Breves Reflexões 038/100

38- O vaso e o Oleiro (BR 21/1)

Quero compartilhar com vocês nesta semana uma estória muito interessante escrita pelo escritor cristã Max Lucado que nos remete ao texto bíblico de Jeremias 18.1-6 e a uma reflexão de como temos nos colocado nas mãos do nosso Criador, nos mais diversos momentos de nossas vidas, sejam eles bons ou ruins. E esta história é a história de Marcinelo.

Marcinelo era um Xulingo, e os Xulingos tinham uma mania que passavam o tempo todo executando: se um deles fizesse algo legal, todos colavam nele uma bolinha dourada e se fizessem algo errado, feio, estranho, eles colavam bolinhas cinza... E o coitado do Marcinelo só ganhava bolinhas cinza. Por mais que tentasse ganhar bolinhas douradas não conseguia, ele era desastrado. E mais ele ficava irritado com aquilo e tentava tirar a todo custo as bolinhas de seu corpo, só que elas não saiam.

Um dia ele conheceu uma menina alegre e saltitante, a felicidade estava em seu rosto e o que mais chamava a atenção de Marcinelo é que ela não se importava de fazer a coisa certa ou errada, pois as bolinhas que colavam nela, fossem douradas ou cinzas não grudavam nela, caiam no chão imediatamente. Ele ficou intrigado e foi até ela e perguntou e ela respondeu que não se importava com o que os outros pensavam dela, pois ela sabia que era preciosa e que tinha muito valor. Marcinelo então perguntou:

-- Preciosa, muito valor, como assim?

- É que vou sempre à casa do Criador e converso com ele, pra ele eu tenho valor...

- Criador? – Perguntou Marcinelo. – Quem é o Criador?

- Ué, aquele que o fez... Ele o fez como você é e o ama muito...

- E eu posso ir até lá?

- Claro, é só seguir aquele caminho.

Marcinelo já havia visto aquele caminho, só que não sabia onde iria dar, então nunca se aventurou, mas naquele dia foi diferente... Decidiu e foi. Chegando lá meio sem jeito, temeroso, ouviu chamarem pelo seu nome...

- Como você sabe meu nome?

- Fui eu que o criei, como não saberia seu nome?

E ali a conversa rolou, Marcinelo, que a princípio estava acuado, envergonhado, logo se soltou... E queria saber por que ele só ganhava bolinhas cinza. O Criador foi explicando e ele entendendo e Marcinelo pediu que ele as tirasse dele, mas o Criador não podia fazer, pois ele as havia aceitado mesmo sem querer aceitar...

- Mas não as quero!!

- Então você tem que rejeitá-las.

- Como faço isso?

- Procure gostar de você...

Marcinelo saiu da casa do Criador meio que sem entender, mas todo dia ele voltava lá e conversava por horas com Ele. Marcinelo já estava ficando mais animado e um dia, quando foi saindo, uma bolinha se desgrudou dele...

Fico pensando que, assim como Marcinelo, vivemos preocupados com o que as pessoas pensam ou acham de nós. Queremos reconhecimentos, fazemos coisas esperando receber “bolinhas douradas” e para isso tentamos moldar as nossas vidas de acordo com o meio ou com as pessoas com quem convivemos. Deixamos de descer a casa do “oleiro” por medo de sermos quebrados; mas para sermos moldados por Ele é preciso que nos entreguemos sem reservas para que ele aja de acordo com aquilo que Ele quer de nós.

Pode ser que, para isso, tenhamos que descer várias vezes. Não tem problema, Deus quer moldar as nossas vidas segundo a sua vontade e fazer de nós vasos de honra (Rm 9.21) sem se preocupam com aquilo que as pessoas esperam de nós, mas com aquilo que Deus quer e espera de cada um de nós.

Deus molda a nossa vida, nosso caráter, nos transforma em pessoas segundo o seu coração não apenas para que sejamos bonitos, nem para sermos meramente exibidos e nos deixar orgulhosos. Não somos estátuas decorativas, lindos vasos em uma exposição de arte. O que Ele quer é que sejamos vasos úteis em suas mãos. Mas para que isso aconteça, precisamos depender exclusivamente do seu moldar em nossas vidas.

Creia que o seu Criador o reconhece pelo seu nome, e sabe o melhor que pode ser feito em sua vida. Deixe que Deus o molde, e receba a dádiva de ser um vaso de oleiro. (Pastor Alysson Freitas – Pastor da Igreja Metodista Central de Juiz de Fora - Congregação Itatiaia).

Que este seja um dia especial em sua vida.

Seu irmão e Servo Ev. Alfredo Vieira

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