quinta-feira, 21 de abril de 2011

Breves Reflexões 042/100

42- Uma Atitude de Amor. (II) (BR 427)

Os moradores olhavam uns para os outros até que o Conde Pulverim, homem rico - um fidalgo importante da região - ofereceu 50 libras (grande valor na época) a quem salvasse aquela pobre família, mas mesmo assim ninguém se arriscou.

Mas neste instante estava passando por ali um camponês, de outra região e ao ouvir os gritos da família e ouvir o CONDE oferecer tal alto valor, não pensou duas vezes e saltou para um bote remando vigorosamente, lutando contra a correnteza, mas determinado a salvar aquela pobre família que já havia perdido quase tudo na enchente.

Ao alcançar a família disse:

- Coragem, amigos! Deus está conosco.

Disse o camponês para levantar o ânimo da família que já estava perdendo a esperança de salvação. Estavam aterrorizados.

E com enorme esforço, o corajoso camponês conseguiu recolhê-los e colocou um por um no pequeno bote.

Mas a força da água contrária era terrível e o bote precisava voltar; a viagem da volta era mais perigosa e difícil que a da ida, porque o camponês estava cansado e a embarcação não ofereceria segurança.

Mas com esforços sobre-humanos e uma determinação extraordinária, bravura e amor ao próximo, o camponês deu todo o esforço que tinha. Todos gritavam de alegria dando graças a Deus.

Finalmente ele conseguiu chegar ao outro lado e desembarcou aquela família, sã e salva, a multidão irrompeu em aplausos e o rico CONDE aproximou-se, a fim de lhe entregar o prêmio prometido.

O humilde camponês surpreende a todos novamente recusando a grande oferta de 50 libras e dizendo:

- Senhor Conde, não foi por causa do dinheiro que arrisquei a minha vida. Posso trabalhar, graças a Deus, para prover as minhas necessidades e as de minha mulher e de meus filhos. Dê esse dinheiro a esse senhor e sua família, pois eles perderam tudo quanto possuíam e assim poderão recomeçar.

Agradeceu ao Conde, despediu-se da família que em lágrimas agradecia, abraçava e beijava o salvador.

E, assim, aquele humilde camponês, homem desconhecido de todos, com grande coragem e altruísmo, não só salvou uma família, como lhes proporcionou meios suficientes para organizar um novo lar.

Quando fazemos uma boa ação não devemos esperar nada em troca. Não devemos emprestar dinheiro com usura e nem ajudar alguém com alimentos visando a interesse particular. (Levítico 25:37)

O amor não busca – nunca – interesses próprios. Diz um ditado que: “O que a mão direita faz, a esquerda não precisa saber.” E outro diz assim: “... faça o bem sem olhar a quem... ”

A compaixão – piedade – só é válida se vivenciada com alegria e sem interesse.

Hoje, talvez bem pertinho de você, exista alguém que esteja necessitando de uma palavra amiga, de uma oração, de um afago sincero e verdadeiro.

Pessoas que estão angustiadas e aflitas neste momento - como aquela família na ilha que estava sendo inundada - precisam de ajuda e de pessoas comprometidas com Deus e com a verdade.

O mundo precisa de pessoas que não amem o dinheiro e o poder, mas que vivam a compaixão e amor ao próximo como um estilo de vida sabendo que estamos aqui apenas de passagem e temos esperança e certeza da vida presente e eterna.

Há cerca de 2 mil anos, um homem “pulou nas turbulentas águas da vida” e não apenas arriscou, mas entregou sua própria vida – numa cruz do monte calvário - para salvar a todos os que a ELE se achegam com um coração puro e fiel e o aceitem como Senhor e Salvador.

Seu mandamento: “Amar a Deus sob todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.”

Que hoje seja um dia especial em sua vida.

Seu irmão e servo Ev, Alfredo Vieira.

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