sexta-feira, 29 de abril de 2011

Breves Reflexões 043/100

43- Conheço-te pelo teu nome. (BR35)

Sempre me impressionou a expressão bíblica: “E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo:” (Gn 2.20a).

Quando criança, como qualquer garoto, eu gostava do “porquê” das coisas, e sempre perguntava pelo “porquê” dos animais terem nomes como vaca, boi, galinha, porco, marreco e muitos outros. O meu avô era sempre o principal alvo das minhas perguntas. Sempre muito atencioso, ele me dizia que foi Adão que colocou nome em todos eles e eu queria saber do “porquê” de Adão escolher estes nomes e como ele não sabia explicar as origens dos nomes, ele sempre me dizia que tudo precisa ter nome. Eu ficava pensando e com o tempo fui descobrindo que a escolha de nomes é uma relevante expressão de amor. Convenci-me disto, justamente quando junto com a minha esposa escolhemos os nomes para os nossos filhos.

Voltando a figura do meu avô, me lembro que ele contava um fato muito interessante: ele vendera uma vaca leiteira para um vizinho. Alguns dias depois, ele foi informado que a vaca andava amuada, isto é, andava tristonha e não produzia o leite esperado. Ele se propôs a fazer uma visita ao vizinho e verificar o que estava acontecendo com a vaca.

Chegando à fazenda, ele foi encaminhado até o curral, onde o gado se encontrava. Foi ate à porteira de entrada e chamou a vaca pelo seu nome. Ela, que se encontrava misturada ao gado, levantou a cabeça e caminhou até onde o meu avô se encontrava. Ele, ao vê-la chegar, dirigiu algumas palavras, uma espécie de saudação, repetindo o seu nome: ela baixou a cabeça como que pedindo um pouco de carinho. Ele alisou-lhe a cabeça e deu-lhe um beijo na orelha. Como que agradecida, ela levantou a cabeça, deixando escapar pelos olhos uma expressão de gratidão e felicidade.

Então o meu avô disse para o vizinho: ela só precisa disto para soltar o leite. Diante daquele quadro, o vizinho surpreso disse: eu não sabia que ela tinha nome, ao que o meu avô respondeu: todo o meu gado é batizado e tratado pelo nome e com carinho.

De fato o meu avô, Alfredo Vieira Rosa era famoso pela qualidade do seu gado e detinha alguns prêmios concedidos pela a exposição agropecuária que, periodicamente, era realizada em Muriaé-MG.

A Bíblia diz que Deus conhece toda a sua obra pelo seu nome (Ex 33.12 e Is 40.26), o que revela o seu amor insondável, do qual também nós somos objetos. Eu gosto de pensar que Deus me conhece pelo meu nome, por isso eu cuido dele e o tenho em grande estima.

“Pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mais, ainda que esta se esquecesse, eu, todavia me não esqueceria de ti. Eis que nas palmas das minha mãos te tenho gravado:...” (Is 49.15-16a).

Que hoje seja um dia especial em sua vida.

Seu irmão e servo Ev. Alfredo Vieira

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